- Policy Note n. 6 – Coordenação CMN, COPOM e Planejamento: Por uma meta de inflação funcionalO presente estudo se debruça sobre as causas das oscilações das expectativas de mercado a respeito de juros e crescimento econômico, propondo uma saída prática de curto e médio prazo. Enquanto as expectativas de crescimento quase dobraram nos onze primeiros meses de 2024, as expectativas de juros declinantes se transformaram em perspectiva de alta, deixando claro que os modelos teóricos utilizados pelos principais agentes do mercado financeiro falharam em entender a conjuntura que se apresenta. Com a forte presença da incerteza e sem bases teóricas robustas, os agentes formulam suas expectativas sobre o comportamento futuro do juros com base nos sinais transmitidos pela autoridade monetária. Na ausência de uma meta clara a ser perseguida ao longo da curva de maturidade, a regra de Taylor surge com uma convenção para antecipar o comportamento futuro dos juros, fato que repercute sobre a taxa básica de juros e sobre o custo do estoque da dívida pública. Sendo assim, o texto sugere que o Conselho Monetário Nacional (CMN) altere a meta de inflação para 4,5% visando alinhar a meta brasileira com a de seus pares globais e realinhar as expectativas de mercado com os demais objetivos econômicos anunciados pelo governo, tais como: manter o crescimento da economia e estabilizar a relação dívida/PIB. Para o médio e longo prazo, recomenda-se que o CMN crie metas de juros ao longo de diversas maturidades para que o BCB tenha maior eficiência na condução das expectativas de mercado.
- Em Solidariedade ao Presidente Lula: O Apoio do IFFD à Reavaliação das Metas FiscaisPrezado Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Nós, do Instituto de Finanças Funcionais para o Desenvolvimento (IFFD), constituímos uma coletividade de economistas, acadêmicos e especialistas em economia e orçamento público, atuando não só no Brasil, mas em diversos outros países. …
- Nota Pública n. 1 – Em Defesa de um Regime de Planejamento FiscalO Estado desempenha um papel importante na organização da economia, fornecendo bens públicos, regulando atividades do setor privado e promovendo o bom funcionamento da economia. Restrições fiscais estabelecidas com base em princípios privados são ineficientes, têm graves consequências para o bem-estar social e a sustentabilidade ambiental e reduzem o caráter democrático da gestão orçamentária, enquanto os instrumentos de planejamento e orçamento o ampliam.