Por Simone Silva de Deos, Professora de Economia na Unicamp e Presidente do Conselho do Instituto de Finanças Funcionais para o Desenvolvimento (IFFD)
Daniel Negreiros Conceição, Professor de Economia para a Gestão Pública na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Presidente IFFD
Glaucia Campregher, Professora de Economia na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Vice-Presidente do IFFD
Fabiano Abranches S. Dalto, Professor de Economia na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Diretor de Pesquisas do IFFD
Samuel Braun, Cientista Político e Diretor Executivo do IFFD
David Deccache, Assessor Legislativo na área econômica na Câmara dos Deputados e Diretor Financeiro do IFFD
Caio Vilella, Professor de Economia na UFRJ e Diretor de Projetos do IFFD
André Luis Doneux Ferreira, Doutor em Filosofia pela USP e Diretor de Comunicação
Uma minuta da PEC de Transição fez menção à Teoria Monetária Moderna (MMT), que argumenta que em determinadas circunstâncias os governos podem ampliar seus gastos, de forma planejada, em efeitos inflacionários. A proposta recebeu críticas do mercado financeiro, mas o argumento é apoiado por pesquisas acadêmicas rigorosas e evidências empíricas. O artigo busca denunciar a falta de fundamentação das reações críticas do mercado. As instituições financeiras são pobres preditores do desempenho econômico devido à sua dependência de modelos teóricos que são repetidamente contraditos pelos fatos.